TÉDIO

Á Luciene de Souza.

A estação é longe,

Andei até agora apenas

Até o meio da metade do caminho.

Tento, desejo voltar,

Olho para trás, não vejo nada

É escuro, sombras imersas.

Por entre os dedos meus,

A vela é curta, apagando está.

Fico angustiado, triste.

Não sei se prossigo ou paro.

De repente lembro de um homem

Que andava em...

Ao redor de todos.

Nasce dentro de mim uma chama

Acendendo meus olhos como se

Fossem dois faróis.

Então prossigo chego à estação

Na minha mão à vela ainda

Insiste em permanecer acessa.

Pena que o trem já tenha partido,

Mas não desanimarei esperarei

Pelo próximo trem.

Mas, não tenho uma estação pra descer.

Caio Martins

01/03/90.

Caio Martins
Enviado por Caio Martins em 11/01/2013
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