Pastor..
Oh! Pastor aonde vais
Ao romper da madrugada
Começa a tua caminhada
Em mais um dia ao relento
Lá vais ao sabor do vento
Entre uma e outra planície
Não reparando que a calvície
De ti se foi apoderando
Isso é sinal da velhice
Que com os anos foi chegando
As pernas já vão latejando
Estão ficando cansadas
Dos quilómetros entre estradas
De percorrer campos floridos
Seus dias são doridos
Entre frio e calor
Mistura de poeira e suor
Tentando calar a dor
Sempre que dela padecia
Lá vai o pobre pastor
Levando assim mais um dia