VALSANDO COM AS LETRAS

De nada serve a mim viver valsando

Com as letras incansáveis de meus versos

Se elas não me emprestam o sucesso

São sonhos que em mim morrem bailando

Ainda posso ouvir,qualquer instante

Palavras maldicentes de algum critico

Dizendo que meus versos não tem ritmos

São odes de um teor extravagante

De nada serve a mim salvar meus sonhos

Dormindo eu não esqueço meu dilema

De ver que minha vida virou tema

Nos versos de uma língua enfadonha

São versos sem valor e vagabundos

Aqueles que a calúnia tem criado

São lixos de uma mente envenenada

Vagando na enxurrada mais imunda

Vagando eles encontram seus caminhos

Em bocas de boeiros infernais

Boeiros onde agitam-se os vendavais

Que espalham a mentira em torvelinhos

Belezas e verdades são precisas

Enquanto que a mentira é dispensável

Pois ela guarda o gosto inviável

Do fel,maldito fel que tiraniza

É ela a preferida do ciúme

Amante apaixonado da pobreza

Que se divorciou da gentileza

E arrasta coleirinhas por meu lume

Meu lume é o dom de transmutar

As letras e palavras dos meus sonhos

E em versos construir a nave inconha

De todo pensador que quer voar!

GILMA LAISA
Enviado por GILMA LAISA em 15/01/2013
Reeditado em 15/01/2013
Código do texto: T4086719
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