CAI A CHUVA NA CALÇADA!

Cai a chuva na calçada, lava a rua da sujeira

Deixando-me atormentado, sem ir lá na brincadeira

Que nem as aves ficam quietas nos seus ninhos.

Só apenas uma fogueira nos aquece o coração

Ter-te ao colo e afagar-te é maior consolação

E entregar-me e render-me aos teus doces carinhos.

Ouve-se tilintar serena, mas por vezes é tão forte

Ficando ali a pensar, que triste é a minha sorte

Que apetece-me ir prá cama, mas não consigo dormir.

Porque os passarinhos lá fora, andam loucos, desvaídos

E caem no chão, muitas vezes sucumbidos

E outras tantas, acabam por se ferir!

Sinto a vida correndo no mar, arrastada pl´a corrente

E que o mundo podia um dia, ser bem diferente

Ainda que à chuva, as borboletas, pudessem voar.

Porque mesmo chovendo, a vida continua

Só não há estrelas no céu, e esconde-se a lua

Mas há este poema, que contigo…eu quero partilhar!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 22/01/2013
Código do texto: T4099235
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.