um passo após um passo pupila
I
(de tudo o que acredito
a imprevisão
é melhor)
abro a boca imprecisa
sobre a decisão matutina
mas úmida
em nenhum lugar pedra alguma sobe
ou gota qualquer cai
em mistério
resta ainda
a milenar língua repousada
que beijo
II
(quase que tudo se apaga
em branco)
de tudo o que encontro
a mão
é melhor
e o resguardo dos dedos
sobre a defesa
zetética
medita
resta ainda
toda figura fria e desabitada
que vejo