Silencio da Alma
Quando a alma sofre o coração sente,
Quando o coração sofre os olhos demonstram.
Esperança por onde andas?
Quais caminhos tortuosos percorrem?
A que distancia estas de mim?
Quantos sonhos há de morrer ou se transformarem em pesadelos.
Ah! Esperança as noites são longas, tão turvas aos meus olhos.
Ah! Esperança o dia nasceu o sol esta brilhando, mas...
Meus passos estão lentos.
O cansaço pelo caminhar é visível.
Os pensamentos não são tão envolventes.
O silencio repentino ronda meu ser,
Um desistir, já que os passos cansados estão, vem à tona.
A vida passando e levando junto à vontade de prosseguir na jornada.
Tudo a volta vai perdendo sua magia, os olhos taciturnos,
Vesgos ofuscam o brilho do viver.
A alma já quer se desprender do corpo, luta para deixa-lo,
O corpo ainda resiste, mas até quando?
A solidão traz medo, angustia e outros males noturnos.
Ah! Se o tempo pudesse tão rápido passar a velhice chegaria
Levaria toda lembrança junto a ela.
Saudade não iria existir mais, pois as lembranças seriam apagadas,
Pelo esquecimento avançado da idade.
Mas o tempo é vagaroso e enquanto o tempo caminha em passos lentos
Vou sentindo um vazio preenchido pelo silêncio da alma.
Caio Martins
09/03/2013.