Doce Navegar
Assombrada, vejo.
Porém, não entendo.
E, com essa incógnita,
Rumarei ao incerto.
À espera do tal progresso,
Minha impaciência teima,
Quer e quer, e quer agora!
Mas, imune, o tempo ignora.
As claves de fá povoam meu mundo
Colorem, pintam de preto,
Desenham, destroem,
Tudo conforme escrevo.
Um mundo de sonhos
E expectativas
Linhas expressivas
Sólidas, infinitas...
E quero apenas vivê-las
Da forma que for permitido
Mas anseio!
Pois viver é preciso.