Poema molhado

a chuva nos deixa nus

desnuda, tenta se enconder

entre nuvens, trovões, raios chapados,

coriscos nevoados

[em vão]

agulhas escarlates,

em gotas

molham,

umedecem,

lavam quem tem alma

[e coração]

limpam,

deixam arado o terreno deveras plantado,

rabiscado, mexido,

chacoalhado,

infértil, abusado.

paixão continua e grita:

tarado!

e

se o novelo esmero cessou,

foi escovado a vácuo,

se a tempestade se foi com poderes mutantes...

Ave Fênix!

Pó (de diamante!)

Aurora boreal, dopamina errante.

Ah, Gessinger, à deriva novamente naus,

jogo sem nexo, Cruel Teresina sem bom sexo...

Efeito borboleta.

Teoria do caos!

renato barros
Enviado por renato barros em 22/03/2013
Código do texto: T4202260
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