CADEIRÃO DE PAPEL


Aqui me reclino
Neste cadeirão de papel
Neste branco confortável
Que vou moldando a cinzel

Aqui descarrego a vida
Os sonhos e a decepção
E nunca mais o acabo
Nem é essa a intenção

Aqui eu me desfio
No tempo que vai restando
Aqui amadureço a alma
E o corpo de quando em quando

Aqui eu desato os nós
E concretizo a fantasia
Aqui eu me consumo
Até ao derradeiro dia!


In "Cadeirão de Papel" 2013
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 27/03/2013
Reeditado em 03/07/2013
Código do texto: T4209944
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