Ordinário
Logo você que critica o tempo
Que ensinou-me a importância do silêncio
Logo você que das letras tirou a essência
Que mostrou-me uma sociedade esquizofrenica
Logo você que pregou o pensamento moderno
Que abriu-me as janelas da paciência
Cadê você?
Homem ordinário sem palavras
Vazio de presença e de amares
Cadê você?
Sumiu e me deixou aqui
Sem palavras
Sem gestos
Sem ares