Qual é a senha?

Paixão, amor, sentimento,

Que transcende a alma,

Que supera o tempo.

Confiscando sorrisos,

Desmanchado em prazeres,

Da chave perdida,

Que abre os segredos,

Querendo saber dos sorrisos,

Que foram distribuídos ao longo da estrada.

O que dizer da pena que escreve o inverso de nós mesmos?

Vai buscar dentro de nós,

Verdades que reside fora da gente e mostrar a todos...

“As mãos se abrem de par em par”,

E deixa escapar os mais íntimos segredos,

Tão fáceis de descobrir...

E assim,

Ao ver desnudo,

O que sempre quisera esconder.

Num movimento de abandono,

Como se perdera o mundo,

Desatina a lamentar...

Por quê?

Tinha que ser assim?

No momento seguinte,

Recolhe o que sobrou,

O que não pode ser revelado,

E promete de si para si:

Estes,

Jamais alguém ousará sabê-los...

val cunha
Enviado por val cunha em 05/04/2013
Código do texto: T4225599
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