Ame a vida

Ai daqueles que esmorecem na primeira queda.

Acendam a luz, indolentes.

Ou preferem as sombras, sorvendo uma boa dose

de tédio e melancolia.

Nos meus momentos de deserto

busco acertar, às vezes erro.

Não me deixo abater.

Amo a liberdade! A vida!

Reflito sobre os pássaros que nas árvores fazem morada,

enquanto (eles) das árvores fazem gaiolas.

Pessoas com mau humor gratuito não me aborrecem,

antes tenho dó, elas estão sofrendo.

Ame a vida! Ame a liberdade!

Há uma ponte entre os abismos

e a vida, uma dinâmica.

Curta jornada de idas e vindas

Mas não me assusto, decido esperar

Até que avisto uma tênue luzinha no fim do túnel.

Se até meu jardim, após o sombrio orvalho da noite,

espera pelos douros do sol...

Edir Araujo
Enviado por Edir Araujo em 25/04/2013
Reeditado em 24/05/2013
Código do texto: T4259572
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