Exausto devaneio

Estou muito cansado

Meu corpo todo virado

Em cacos finos de vidro

Faltam-me forças

Só me restam suspiros

Me doei o tanto quanto

Entreguei meu doce encanto

E quando me conta dei

A infamidade das pessoas

Choroso me entreguei

Agora preciso des-pensar

Preciso descansar

Uma tramóia vou armar

Sucumbir minha tristeza

Eu vou é acordar

Eu enxergo o ar

Eu respiro a vida

Deus me deu forças

De entender essas coisas

Que a minha avó dizia