Morada de vermes
Morada de vermes
Este corpo que eu vejo
Nem muito magro
Nem muito cheio
É um corpo esguio
Pálido e inerme
Morada de vermes
E reinados de parasitas
Que o tempo consome
Com a fragilidade
De um tombo
Mostra que somos
Todos IGUAIS
Que somos ossos
E nada mais