MINHA MÃE!

Esposa, amiga e confidente

Mulher digna de afeição

Tu estás em meu coração

Neles moras eternamente.

Mesmo já estandes ausente

E vivas lá no Além

Serás sempre Esse Alguém

Que eu lembro com muito amor

Minha joia, minha flor

Oh! Minha mãe, minha mãe

Tantos beijos teus, ganhei

Quando ao colo me agarravas

Depois quando me deitavas

Tantas histórias, escutei.

Hoje peva, eu já sei

Tornou-se longa a jornada

Em meu peito entrou uma espada

Por tal ausência tamanha

Que a minha vida é tão estranha

Oh! Minha mãe, minha amada.

Se tiveres ainda a tua

Nunca a faças chorar

Pois quando Ela te faltar

Perde o brilho, o sol e a lua.

Fica a alma assim tão nua

E o teu falar fica mudo

É que és um grande sortudo

Pela Sua companhia

Que até o olhar tem magia

Quem tem uma mãe, tem tudo!

Tem carinho e tem guarida

Comida na hora certa

E a porta sempre aberta

Pra sarar qualquer ferida.

Porque Ela que é tão querida

Mesmo às vezes desprezada

Pl`a labuta da enxada

Guarda o melhor pra te dar

Pra que nunca vás negar

Quem não tem mãe…não tem nada!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 09/05/2013
Reeditado em 09/05/2013
Código do texto: T4282071
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