LAÇOS

Mães,
Dos vossos filhos sois a referência,
O ponto original da descendência
De outras gerações.
Abrigais vossos filhos em vossos ventres
E em vossos braços
Unindo pelo amor os corações
Nesses sanguíneos laços
Laços de afeto
Que não se romperão
Como se rompe o feto,
Rompe-se o umbilical cordão.
Inquebrantáveis vínculos maternos,
Esses que serão laços eternos
Quando vier a inevitável ausência
A desfazer os laços da existência.
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DEIXEM-ME DAR ÀS MÃES

Mãe,
Minha mãe, minha mulher-mãe!
Deixem-me que eu dê os beijos que lhes dou
A outras mães, a todas elas
E, de modo especial, àquelas
Mães sofridas,
Igualmente queridas,
Doloridas,
Dolorosas.
Deixem-me que lhes dê as rosas
Que não lhes podem dar os seus filhos perdidos,
Drogados
Detidos
Mas sempre amados.
Deixem-me lhes dar as flores e, se possível,
Suavizar-lhes as dores
De mães moradoras de ruas,
Mães que vivem seminuas
Mães mulheres da vida
Que aos filhos dão casa e comida.
Deixem-me abraçar as mães da periferia
Pois todas que parem são mães
E o dia delas é todo dia.
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LA MAMMA
Charles Aznavour

http://www.youtube.com/watch?v=mCDbvxeJVhc

FRIDA BOCCARA

http://www.youtube.com/watch?v=uTTvPAEHDfU
LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 11/05/2013
Reeditado em 11/05/2013
Código do texto: T4286045
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