De silêncios, sorrisos e poemas para acordar feliz.

E assim, me descobri,

Respirando palavras,

Desejosas da escassez de silêncios,

Que escorrem pelas páginas que habitam carícias (sentimentos),

Deslizando na entrega submissa dos mistérios momentâneos, na insensatez da felicidade plena, que por certo não há...

A espreita do acontecimento ímpar, no bailado das flores a voejar beija-flores.

E nessa incompletude dos sentimentos abissais, contemplo a esperança gotejante que nos mantém em alerta, sempre com o coração em festa...

Soletro pacientemente a conjugação do verbo amar, vislumbrando no crepúsculo o limite dos meus sonhos reais.

E nessa aquiescência em que me vejo,

A sorrir para o mundo, catando estrelas com minhas próprias mãos, busco a perfeição no mundo da ilusão.

Somos feitos da pedra bruta lapidada pelo tempo...

Seres que encantam e se encantam embotando os nossos olhos com os mais belos poemas de palavras trabalhadas na magia do olhar...

val cunha
Enviado por val cunha em 14/05/2013
Código do texto: T4290672
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