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HOJE

Hoje sou nada ou quase tudo
Nesse caminhar indefinido, absoluto.
Hoje sou tarde vazia, mente vadia
Que vai e que vem e nada tem.
Hoje eu sou apenas um silêncio gritante
Nesse turbilhão de infinda saudade.
Hoje não quero ter a lágrima oportunista,
Encharcando os meus olhos, na hora da despedida.
Hoje eu quero ser a luz que faz o olho brilhar,

Em momento impar, sublime,

Anunciando um novo tempo que virá.

Cellyme
Enviado por Cellyme em 19/05/2013
Reeditado em 07/03/2015
Código do texto: T4298683
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