O POETA QUE HOJE SOU!

Corre-me o sangue nas veias ardentes

As mágoas explodem pra fora do peito

Lanço num papel, pequenas sementes

E vendo os teus olhos, assim mais luzentes

Escrevo o poema, que te entrego a meu jeito!

Choro de emoção, por tão bela arte

Deslizo a caneta, por entre os meus dedos

O meu ego cresce, num mundo à parte

Mais do que tudo, eu penso em amar-te

Nas minhas poesias, desvendo segredos!

Sou um sonhador, embora acordado

Que quer ver a paz, neste Universo

Porque tendo o estro sempre levantado

A minha tristeza, ficará de lado

E já me contento…com um simples verso!

Só quero sorrir, porque é mais bonito

Saber afinal, a quem eu me dou

E ao mirar o céu, no seu infinito

Dizer simplesmente, que hoje acredito

Enfim descobri…o poeta que sou!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 20/05/2013
Código do texto: T4300168
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