Ecos do que Foi
Ecos do que foi
Assistem calados
Silenciam mais, querem
saber porque tantos ais
O guerreiro que ergueu o
casarão não o pensou
palco de dor, de desilusão
Pensou em nobreza, riqueza
Bens de toda a natureza
Montes, prados, mil fontes
Água pura, cristalina
Árvores milenares a atestar:
Eis aqui um bom lugar
De lágrimas encharcados,
Atordoados
Cansados
O Guerreiro vestido de luz
veio-os buscar
Vinde comigo
Saí deste lugar
Foi de Deus um dia
Serviu de pouso para muita
Alma em busca de repouso
Foi pão e vinho de peregrinos
Foi sopa quente a aquecer o
Coração da gente
O diabo com inveja...
Transmutou a alma do lugar
Inveja, raiva, Ódio, desamor
Dinheiro, a moeda de mais valia,
Sem fé, sem amor, sem piedade
O casarão é agora um poço de maldade.
Lita Moniz
Ecos do que foi
Assistem calados
Silenciam mais, querem
saber porque tantos ais
O guerreiro que ergueu o
casarão não o pensou
palco de dor, de desilusão
Pensou em nobreza, riqueza
Bens de toda a natureza
Montes, prados, mil fontes
Água pura, cristalina
Árvores milenares a atestar:
Eis aqui um bom lugar
De lágrimas encharcados,
Atordoados
Cansados
O Guerreiro vestido de luz
veio-os buscar
Vinde comigo
Saí deste lugar
Foi de Deus um dia
Serviu de pouso para muita
Alma em busca de repouso
Foi pão e vinho de peregrinos
Foi sopa quente a aquecer o
Coração da gente
O diabo com inveja...
Transmutou a alma do lugar
Inveja, raiva, Ódio, desamor
Dinheiro, a moeda de mais valia,
Sem fé, sem amor, sem piedade
O casarão é agora um poço de maldade.
Lita Moniz