Covardia...

tenho trancado meus sonhos

em gavetas de erros, deles um medo

encarar de frente, meus segredos

em noites negras, ouço-os

intoxicados de nãos, vivos ainda

imploram um fim, um sim...

um sim de mim?

um sim quase fóssil?

um sim sem fim?

ignoro-os,

tão pouco, em cacos, tão pó

nada faço, nada posso, afasto-me

alcanço, logo ali,

os calcanhares do dia (que zombaria )

a sussurrar-me baixinho, covardia...

Almma
Enviado por Almma em 04/06/2013
Reeditado em 04/06/2013
Código do texto: T4324280
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