Catedrais

Para "Ane Rose"

Hoje vou falar de amor...
....De versos sem dor, nem sangue...
De devaneios...
Colo repleto de flores
Feito andores
Onde são carregados santos...

Cubro com o manto das rimas
O que Sagrado existe
Triste nunca estou...

Expurgo dores nos versos
Dores que não sinto agora
Catedrais de felicidades
Moram em mim nessa hora...

A "Santa ceia" inspirada...
Talvez! em minha família
Formando jardins em ilhas
De mares dantes navegados...

Família é "Ato sagrado"!...

...Me convencem
A ouvir estrelas
Além de vê-las
E ouço: Em segredo...

Se tens medo de ouvir?...
...Ora, ouvires, estrelas...

Tony Bahi@.



Insiração e Sintonia


E que os sinos que soam nas catedrais
sempre ressoem tua paz
a canção que embala teus sonhos
teus dias e noites
teus olhos alegres e tristonhos
que sejam versos de fingimento teus versos de dores
que eles falem e calem apenas sobre amores...

Ane Rose


Pelo avesso

Um dos fios que tecem minh'alma
Enrouscou-se em algum lugar
Emanharou todo o novelo...

Um a um, com muita calma,
Fui tentar desemaranhar
Quando me vi, estava pelo avesso.

Vi-me presa numa jaula.
Sem Ter nem o proprio ar,
Sem Ter reflexo no espelho.

Vou voltar nessa estrada
Preciso me reencontrar
Tendo  fio, eu mesmo teço.

 Vou tecer de novo minh'alma
Metade vai voltar para seu lugar
Metade vai continuar pelo avesso.

Ane Rose.


Interação e Sintonia


A teia


Tu não escreves
És a teia
A aranha
Que balbucia
Por inseto
Feito rendeira.

Faz a trama
E ama
Como o fogo incendeia
Do verso
És inseto
Parteira.

Tony Bahi@
Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 10/06/2013
Reeditado em 10/06/2013
Código do texto: T4333617
Classificação de conteúdo: seguro
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