devaneios...

e nesses sopros nas veias

sonhos negros ou azuis, silentes,

espinhos vivos, brancos e vermelhos

em pétalas, tão cúmplices,

de palavras, se vestem e vertem

entre versos, nus, sem segredos

aos sinais, aos pontos, às pedras

olhos e mãos abrem-se em espelhos

andarilham sob chuvas de letras

nada ao meio, nada em chaves

um tudo escorrido sem nós, sem freios

crime e perdão sem paredes

afinal, são só, devaneios...

Almma
Enviado por Almma em 11/06/2013
Reeditado em 12/06/2013
Código do texto: T4336386
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