MOMENTOS DE...
MOMENTOS DE...
As lágrimas rolavam como cachoeira
O orvalho desliza em gotas cintilantes
Despejando mágoas lentamente
As folhas da memória molharam-se
Borrando a maquilagem da ilusão
Divagava na companhia das sombras...
Em caminho nunca percorrido
As veredas eram insípidas e hostis
No entanto eram mágicas
Cortei caminhos cruzei atalhos
Mas não deixei rastro por onde passei
Estendi uma flâmula branca
No galho que pendia ao caminho
O horizonte descansava tranqüilo
No pico duma serra distante
O frio se faz presente lá fora
Acendeu-se uma lareira dentro de mim
A emoção transcende a razão
Brotando-me uma lucidez caótica
Escrevi com dedo, na areia
Uma palavra com três letras...
“Dancei uma música que estava tão baixa, que meus pés tropeçaram na mesma”.