Inventáruio dos Sonhos

INVENTÁRIO DOS SONHOS

Fiz inventário dos meus sonhos

Não houve nenhum espólio

Todos meus bens dissiparam-se

Na tela da imaginação

Freei bruscamente meu carro

Bem na curva das elucubrações

O freio não obedeceu e eu deslizo

Precipito-me num abismo profundo

Foi inevitável a mote

Dos meus sonhos coloridos

Escorreguei na sala da realidade

Mas não caí no chão

Segui meu desfile em frente

Trilhando caminhos autênticos

Cortando atalhos insípidos

Desviando de vereda inodoras

Mas alcancei o elevado viaduto

Que me leva a viver a vida real.

“Quando eu morrer, quero vestir a mortalha da ilusão e ressuscitar dentro do teu coração”.

salencar
Enviado por salencar em 19/07/2013
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