Crepúsculo II
CREPÚSCULO II
A tranquilidade doce
Que acalma o entardecer
Desenrola seu manto de paz
Pelas fraldas dos montes e vales verdejantes.
No supremo anil estrelado
Estampa-se o brilho garrido
E cristalino da lua nova.
O tédio fez-se dono do templo,
Rompe da floresta um coral
Cantando um hino suave
Sob essa quietude
Que aconchega a natureza.
O mar dorme com suaves ondas espaças
Envolvido no aprazível véu da paz.
Amanhã, com o arrebol de um novo dia,
o lençol a hipocrisia será rasgado
e o filho do HOMEM nascerá.
“O trovão é um telegrama que às vezes não diz a verdade”.