Crepúsculo II

CREPÚSCULO II

A tranquilidade doce

Que acalma o entardecer

Desenrola seu manto de paz

Pelas fraldas dos montes e vales verdejantes.

No supremo anil estrelado

Estampa-se o brilho garrido

E cristalino da lua nova.

O tédio fez-se dono do templo,

Rompe da floresta um coral

Cantando um hino suave

Sob essa quietude

Que aconchega a natureza.

O mar dorme com suaves ondas espaças

Envolvido no aprazível véu da paz.

Amanhã, com o arrebol de um novo dia,

o lençol a hipocrisia será rasgado

e o filho do HOMEM nascerá.

“O trovão é um telegrama que às vezes não diz a verdade”.

salencar
Enviado por salencar em 19/07/2013
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