Os olhos falam o que o coração sente

Perdoe-me por minha lança ferina não saber controlar

Esta que, às vezes, não pondero usar

e sem racionalmente pensar, transpasso por ti em um só golpe.

Porém, a ti imploro

Releve esse meu modo impensado,

de agir e reincidir neste tão grande pecado

de desferir contra ti essas palavras vãs.

Pense em tudo fiz, como não vindo de mim

Este que imensuravelmente te admira,

e por ti conserva um descomunal amor.

Abstraia como uma safra perdida, a qual se colhe para outra plantar.

Quero que apenas saibas, mesmo estando o seu coração ferido,

dos meus olhos é que descem as lágrimas,

como se entoassem um cântico de uma tristeza profunda e um arrependimento gigantesco.

Souza Rafael
Enviado por Souza Rafael em 01/08/2013
Código do texto: T4414484
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