por asas mínimas

de todos os contos,

de todas as tintas!

lambuzam-se as letras,

por asas mínimas/

e um vento, uma folha,

um velho jardim...

acordam-me livros

de mil jasmins/

orvalham-me sonhos

que eu nunca compus;

e algum ser alado

pousa, traduz/