Solitário
Solitário
cavalgo sem destino
Atravesso o tempo perdido
por montes e vales
Sinto-me a cavalgar
por entre as nuvens
como farrapos de neve
com o pensamento vazio
Borbulham ondas
na segurança perene
atravessei o nevoeiro
por terras desconhecidas
A solidão ecoava
nos meus ouvidos
como surdez vivencial
na cor pálida e solidária
Entrei no palácio do silêncio
Estava cheio de nada
nem o bater da chuva
se fazia ouvir
De repente o chorar
de uma criança
atravessou meus tímpanos
A fome grassava naquele corpo
Minhas lágrimas percorreram
meu corpo trepidante de raiva
dei-lhe comida
e a solidão desapareceu
Os dois solidários
percorremos caminhos
da fantasia e alegria
com o cantar do rouxinol.
Solitário
cavalgo sem destino
Atravesso o tempo perdido
por montes e vales
Sinto-me a cavalgar
por entre as nuvens
como farrapos de neve
com o pensamento vazio
Borbulham ondas
na segurança perene
atravessei o nevoeiro
por terras desconhecidas
A solidão ecoava
nos meus ouvidos
como surdez vivencial
na cor pálida e solidária
Entrei no palácio do silêncio
Estava cheio de nada
nem o bater da chuva
se fazia ouvir
De repente o chorar
de uma criança
atravessou meus tímpanos
A fome grassava naquele corpo
Minhas lágrimas percorreram
meu corpo trepidante de raiva
dei-lhe comida
e a solidão desapareceu
Os dois solidários
percorremos caminhos
da fantasia e alegria
com o cantar do rouxinol.