Imortalidade dos ideais
A IMORTALIDADE DOS IDEAIS
Embora minha carne pereça
Que minha ideia não desmereça
E minha obra permaneça.
Quero me perpetuar nas lembranças
Da plebe que não perde a esperança
De seus sonhos de crianças.
Quero que meus versos sejam eternos
Relembrados em todos invernos
Nas cidades e nos lugarejos
Quero mesmo acalentar um povo
Para que não se decepcione de novo
Com essas estórias de Tancroso.
Quero desapego ao material
Buscando somente riqueza celestial
Ou que seja mesmo espiritual.
Embora seja infinito o meu desejo
Por coisas que não dão sossego
Desvencilhar-me-ei dos meus apegos.
Que a humildade em mim viceja
Mesmo que eu nunca veja
Trazendo sempre a certeza.
De que minha alma jamais sucumbirá
E minha obra eterna seja
Dentro e fora do PARÁ