VOU EMBORA PARA BELÉM
VOU EMBORA PARA BELÉM
Vou embora pra Belém
Lá tem coisas que aqui não tem
Lá tem a mãe que eu amo
E que me ama também
Tem meus irmãos que me querem
E que eu os quero muito bem
Lá tem minha infância querida
Passado tempos além
Tatuada nas minhas lembranças
As peraltices de criança.
Vou embora pra Belém
É lá que me sinto bem
Tem o Bosque Rodrigues Alves
E o museu Emílio Goeldi
Que os turistas sempre vem
Lá faço minhas caminhadas
Que para saúde não tem
Lá tem alguns shopings:
Docas, Castanheira, It Center e Pátio Belém
Que por aqui ainda não tem.
Gosto muito daqui também
Mas nunca aqui faz o calor
Igual da minha querida Belém
Apesar de já ter sido, capanemense também
Ter a amizade do Nestor
Do “Padinho” e outros homens de bem
E ser imortal da ACLA
Mas só isso não me convém
Por isso eu quero mesmo
É voltar pra morena Belém.
Voltar e rever os amigos
Que eu me lembro tão bem
Do campo do Sacramenta
Que nem grama hoje tem
Lá tem pizza de jambu
Na Doca Boulevart
Essa é minha razão
Eu devo é voltar pra lá
E curtir um bom repouso
Na capital do Pará, até o Homem me chamar.
Capanema, 05 de setembro de 2013.
Samuel Alencar da silva