Quero

Quero um amor country.

Uma voz grave vibrando dentro do meu ouvido,

Uma barba mal feita roçando minha pele,

Quero acordar amando alguém.

Quero sexo com desconhecidos

Quero fazer amor de verdade com alguém que amo

Quero gemer de excitação, sem medo da religião.

Quero me descobrir.

Quero escrever em forma de prosa ou poesia,

Continuar sendo um eterno romântico.

Pegarei a estrada, mas sempre me lembrarei de você,

Só por estar partindo, não significa que eu não queira ficar.

Quero: romances, livros bem escritos e música boa.

Preciso de novos desafios; esta é a razão por eu partir.

Não posso ser seu, mas posso ser de todos.

Sei que soo paradoxal, entretanto, ainda não posso ser dois, apenas, um todo.

Sou livre e isso basta.

Escrevi e reescrevi inúmeros textos, cartas, cirandas, prosas poéticas, poemas [...].

Mas parei de escrevê-los,

Tentando achar uma literatura perfeita.

Não quero: rimas, nem frases de impacto.

Quero: criar algo que use toda à tecnologia moderna designada para nós.

Quero fundar uma nova geração onde,

Preconceito, desonestidade e injustiça,

Sejam exterminados.

Quero uma realidade límpida, futurista e moderna.

Quero liberdade para amar e amar outra vez

Sem julgamentos.

Quero pisar firme em algo sólido, mas também aprender nadar em um mar agitado,

Ser aquilo que imaginei anos atrás e também ser aquilo que jamais imaginei ser.

Deixar de tentar o velho para inovar com um amor experimental e psicodélico.

Farei alguns downloads para atualizar o meu sistema.

Quero ser de última geração,

não posso mais ser esquecido como um livro velho datilografado

E guardado em uma gaveta repleta de teias de aranhas.

Quero desvendar enigmas da medicina,

Descobrir; novas obras de arte, novos animais, novas culturas.

Ser o mundo e fazer parte dele.

Me entregar por completo para à natureza.

Natureza e tecnologia,

O velho e o novo

O alfa e o ômega;

Eu sou o meio. Sou o espaço. Sou o ego.

Sou as horas adiantadas,

Sou o horário de verão.

Sou a reclamação: “- Já escureceu?”

Sou meia noite e três e sete da madrugada.

Sou o girar;

Sou roda, bola, cambalhota, loop, hélice do helicóptero;

Sou ventilador de teto.

Sou imaginação.

Sou analfabeto

Já sou doutor

Sou desigualdade

Sou Brasil.

Lucas Guilherme Pintto
Enviado por Lucas Guilherme Pintto em 20/09/2013
Código do texto: T4490520
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