De Repente Confuso

De repente vai surgir, vai girar,

Vai mudar, vai grunhir, espantar,

Vai queimar, vai curar, vai gritar,

Vai ouvir, vai parar, vai sumir...

De repente o repentino é previsível,

O que está perto, inatingível,

O “tudo igual” é inigualável

E o normal, abominável.

E de repente a vida não é passageira,

A alma é má e traiçoeira,

O vento é forte e da mangueira

Melancias irá arrancar.

Por sua vez, essas tão leves como penas,

A chama fria envenena

E o gelo quente vai esfriar!

O som dos pássaros

Ensurdecem os motores

De aviões navegadores

Que o mar irão cruzar

A música que é lida sem uma rima,

A prosa declamada para a menina

E a poesia é pra cantar!

De repente a confusão em minha mente

Que viaja livremente

No universo a explorar.

Exploração da mais pura natureza,

Sem maldade, com franqueza

Que me faz apaixonar.

Apaixonar a nossa mais quente estrela

Pela Lua, nossa alteza,

Para a Terra iluminar

Com teus olhos que só brilham pela noite,

Que clareiam todo açoite

E que nos faz imaginar

O quão bom seria se vivêssemos em um mundo

Onde seria tão seguro o se humano se apaixonar.

Sem traição, sem vingança e sem maldade

Onde a paz e a felicidade

Pudessem em liberdade caminhar.

Walter Vieira da Rocha

24 de setembro de 2013 às 19:10h

Walter Vieira da Rocha
Enviado por Walter Vieira da Rocha em 24/09/2013
Código do texto: T4496423
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