REMINISCÊNCIAS

Marcas de amor pueril

Amor impúbere, juvenil

Resgatam memórias

Calam gemidos de razão

Odres velhos com vinho bom

Alcunha talhada no peito

Nega o tempo, mostra a paixão.

Tramas, flocos, seda pura

O ninho de amor deixa marcas no chão.

Noturnas lembranças saqueiam o sono

Incriado desejo expulsa de novo a razão

Oscilando perene entre o sim e o não

Brilha o dia novo enfim

Reto e simples, benfazejo.

Eis o martelo e a toga

Gosto e cheiro de jasmim

Néscio e lobo se encontram

Colóquio em mandarim

Ilíada encerrada. Toca o clarim!

MARCO ANTONIO BREGONCI
Enviado por MARCO ANTONIO BREGONCI em 05/10/2013
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