REMINISCÊNCIAS
Marcas de amor pueril
Amor impúbere, juvenil
Resgatam memórias
Calam gemidos de razão
Odres velhos com vinho bom
Alcunha talhada no peito
Nega o tempo, mostra a paixão.
Tramas, flocos, seda pura
O ninho de amor deixa marcas no chão.
Noturnas lembranças saqueiam o sono
Incriado desejo expulsa de novo a razão
Oscilando perene entre o sim e o não
Brilha o dia novo enfim
Reto e simples, benfazejo.
Eis o martelo e a toga
Gosto e cheiro de jasmim
Néscio e lobo se encontram
Colóquio em mandarim
Ilíada encerrada. Toca o clarim!