Fonte de amor

Já não sei se corro atrás dos meus sonhos,

Quando sinto, às vezes, o peso da idade.

Mas, não posso permitir a mim mesma,

Que tanta vida gritando pra ser vivida,

Seja abafada pelo desânimo que me arrasta

Para o fundo dos meus desencantos.

Nessas contradições em que minh'alma se debate,

O tempo me castiga, passando cada vez mais rápido.

Tento me arremessar de corpo e alma

No mundo das emoções, que gritam impacientes

Dentro de mim pra se libertarem,

Mas, minha vontade arrefece, abate-se nessa luta,

Sem forças para encontrar

A fonte cristalina do amor e da poesia.

Valderez de Barros
Enviado por Valderez de Barros em 17/10/2013
Reeditado em 17/10/2013
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