Um copo de Cólera

Um copo de cólera

Deixo-me em pedaços

Destruída, partida, reduzida

Por onde vou, estilhaços

Fragmentada em farrapos

Todos os dias...

Todas noites...

Um copo de vodka

Um pouco de cólera

Uma bala.

Uma última morte

Quantas vezes ei de morrer em vida?

Não quero flores,

Não quero vela, nem choro falso

Nem violinos desarmônicos

Nem remorso dos incapazes de amar.

Nem aplausos e palavras de anônimos.

O que eu quero?

Que me deixe dormir em paz.

Taiane Gonçalves Dias
Enviado por Taiane Gonçalves Dias em 23/10/2013
Código do texto: T4537849
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