Fábrica de Chocolate
É tão bom olhar pro Sol - dormir, e amar bem cedo
Sorrimos no que for de mais natural
As diferenças estão no que se sente não no que se vê
A senhora Amélia compreenderia que o oculto está distante
Em uma ética não se vende valores, mas o conserva
Feito feixes de luzes transpassam as ondulações da água
Não morre a essência
No que fica a saudade!
Vemos um pouco de sorte quando se dissera:
- O mal nem sempre é fruto da maldade.
Do que és então?
Observa-se que numa festa de criança todo um espetáculo da vida
Num centro uma verdade
Numa verdade esconderijo
De quando se sabe procurar
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Nas reticências, condição que se dê as ideias
O homem de brutas ideias caminha-se
com as mesmas sandálias, sapatos
Vesti as mesmas roupas
Indigesto com as indiferenças não vês que a vida dele passa
Passas com tanta naturalidade
Quão passa o mundo por uma janela de vidro
Entretanto, as imagens não são
suscetíveis ao que se parece
Tudo que se vê, o coração estaria preparado para o incrível
Fogem às redações, cria-se uma conduta
Imagino o acordar.
Tão extraordinários olhares pro Sol!
Com a inocência perfeita de uma criança.
(Carlos André)