Comoção

Na praia

Onde tantas vezes te admirei

Hoje existe um intervalo

Não sinto a areia, nem o mar

E o sol não me reconhece

É a sua ausência que não permite

Ao dia existir com plenitude

Nessa comoção e complacência

Do dia com o meu espírito

O brilho dá lugar a tua alma oculta

Escurece

E, no fim, chora as lágrimas

Que meus olhos inundados

Não suportam mais

de Castro
Enviado por de Castro em 20/04/2007
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