Aurora do perdão
 
Repousa em mim suave e mansa
A voz da consciência tranquila,
Sem peso e sem mácula.
Confesso que chorei ao te ver
De perdão revestida.
 
Como uma rosa em botão,
Vermelha sangrando
Em remissão por mim,
Que andei errante,
Cativo e muito distante.
 
Como uma estrela a refulgir
Eu senti a luz espargir
E rasguei meu coração,
Despojei-me da ilusão
Que de fato me prendia.
 
Eu achei a liberdade!
A indizível liberdade...
Que transforma o amanhã
Aonde o sol da esperança,
Nasce em aurora para o infinito
Para tornar bonito o meu sentir.
 
Enxuguei as lágrimas do tempo
Não olhei para trás,
Minha vida amanheceu e...
Apenas entendi,
Que a dor se despede
Na presença do perdão.
 
João Monlevade - MG - 13/11/2013
 
 
Ademar Siqueira
Enviado por Ademar Siqueira em 13/11/2013
Reeditado em 14/11/2013
Código do texto: T4569825
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