SOBRE VOOS
O calibre que aponta a blindagem do peito dispara...
Sente-se ao meu lado armado de versos, desatemos
Contemplamos o ontem que acabou de passar, adeus!
E novamente ecoamos o velho repente, reverso para desanuviar
E Tu, por certo sorrira para me agradar
Ainda que seus ombros se dobre pras horas
Os meus braços desenham a minha humanidade
Uma ciranda reacendendo a emoção na sorte de sua presença
Te abraço DAQUI, do outro lado da via
A contra MÃO a esse transito pesado...
Sigamos em nossas avenidas, pois, ausência também
É coisa inventada.
Bem direi meu passado á pouco atrás
Ainda que na decadência da cegueira que se arrasta
De como fartas meu coração quando o teu se abre...
Dar-te-ei colo, meus olhos e cuidados
Sigamos a nossa insignificância roupagem...