DO TELHADO

Há um pedaço de chão, de trapos, farrapos, vidas,

frangalhos

Pedaços de nós, do outro, pedaços de todos

Pensamentos em caracóis buscando os jardins da

ilusão

Almas sedentas, lábios ressequidos, sonhos perdidos

Gente viva, gente morta, gente cinza

Taças quebradas, pés descalços, a canção finda

A noite partiu, as estrelas dormiram

Silenciaram os pássaros, recolheram a brisa

O mundo tornou-se deserto de sonhos e fantasias

Um rastro das horas que nascem nas madrugadas

Passos... passos... silenciando.. é novamente dia

Simone Stone
Enviado por Simone Stone em 17/11/2013
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