VEM RÁPIDO!
Falemos audível a voz
As verdades que dormem.
Quando me vejo em ti
Errando por ai, reflexo.
Ao meio dia olho minhas culpas
Mas, dos pecados, não entendo nada.
Meia noite choro, a ausência me arde...
Desentendo em desalento e mais...
Sou infante,
Recuo da alma, sou tal, tanto faz.
“Nós somos coisa distante, para eu digo
Mas, não há refrigério em nada”, para eu falo
Levanto-me com o barulho dos teus ais
Para olhar os destroços aqui dentro
Hei! Palavras santas sendo jogadas...
Reporto-me a gaivota agigantando asas
Vomitando a indigesta santidade,
Vou morrendo um pouco mais... Saudade!
As ideias voo acalentando... Vontades!
Falando ao coração, cortante verdade
Que mais parece uma paródia
Em transito de estrada acidentada...
Acalento os devaneios, afago carinhosa meu coração
E no seio para tua presença guardo.
Remédio em alta dosagem a poetinha
Tais verdades de posse “meu” enfartam.
*Vera Lúcia Bezerra Freitas