O quanto puder
Desertos apáticos
desertores da noite
falidos erráticos.
Sabedouro
que a falência
não toca a matéria
é em si
a própria miséria.
Espere agora
por novos rumos
Tua segurança cairá
por falta de aprumo.
Falta à tua lógica
sensatez.
Sobra em tua ótica
altivez.
Desce do teu salto
Segue-te ao barco
dos que jogam velas ao alto.
Tais navegadores, incansáveis,
Decodificam os sinais recebidos
Transformam rotas em mapas
Obstinados, exauridos.
Adentram os mares
Fazendo o que lhes é mister
Aprenda com eles
o quanto puder.