O quanto puder

Desertos apáticos

desertores da noite

falidos erráticos.

Sabedouro

que a falência

não toca a matéria

é em si

a própria miséria.

Espere agora

por novos rumos

Tua segurança cairá

por falta de aprumo.

Falta à tua lógica

sensatez.

Sobra em tua ótica

altivez.

Desce do teu salto

Segue-te ao barco

dos que jogam velas ao alto.

Tais navegadores, incansáveis,

Decodificam os sinais recebidos

Transformam rotas em mapas

Obstinados, exauridos.

Adentram os mares

Fazendo o que lhes é mister

Aprenda com eles

o quanto puder.

Eduardo Piereck
Enviado por Eduardo Piereck em 02/12/2013
Reeditado em 02/12/2013
Código do texto: T4595801
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