Poesia sobre o nada

Som, barulho, dado confuso.

Rastro calado, largo aceso, o medo, sela da morte.

O tempo passa, o feito acaba a vida estraga a dor que sucumbe, o trânsito nos para, o sonho nos pega e a teia se enlaça no plano secreto.

O passo, o compasso, sentado e calado eu sigo a estrada, na aula, cansado, o ser comportado, temor do passado, olhar pro futuro.

Parado de lado, um tanto espremido de nada acredito, só quero crescer, ganhar sem perder, tentar obter a forma do nada, do tudo e do dito, do escuro escondido.

O carro parado, maldito pecado, perdido cansado, esqueço da noite, da forma, do beijo, do abraço, apertado, do cheiro da flor, acredito no amor, não sei onde achar.

Carlos Emanuel
Enviado por Carlos Emanuel em 05/12/2013
Reeditado em 28/10/2015
Código do texto: T4600324
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