FUI EU!

Fui eu que nasci de um ventre adorado

Da mãe que me quis dar vida e sentir

Fui eu, que outrora me via a sorrir

E hoje só choro…por meu triste fado!

Fui eu que em criança, em berço, embalado

Ouvia histórias, antes de dormir

E tinha um lápis para colorir

Nesse terno colo…o papel esbranquiçado!

Fui eu que afinal, por te ter fui feliz

Pois no fim de contas fostes a raiz

Deste meu viver, à volta de um mundo

Fui eu que sempre soube o quanto é saudade

Essa tua ausência lá na eternidade

E o quanto te amo…num amor Profundo!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 08/12/2013
Código do texto: T4603985
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