Enquanto não lembrava de nada

Não importam as palavras, sempre é pelo que se sente. O mundo é real, ele não espera a dor passar pra que você termine o muro, simplesmente deixa que o tempo trabalhe. As coisas envelhecem e mesmo assim não são suficientemente boas para você querer.

Os amores revolvem a alma de maneiras não entendíveis, movem paredes de alicerces profundos, telhados derretem pela luz que inunda tudo, as certezas de anos se evaporam como gelo seco, e no fim a única certeza é a de querer.

O frio fatalmente chega tão certo como a morte, de dentro ou de fora ele virá. Mas quem é dono de quem afinal? Quem detém as escolhas? Quem escolhe o que ser e o que sentir? No fim é um monologo de dois eus, um permite e o outro nega, um ama e o outro odeia. Entenda que só um vai ter as respostas: VOCÊ.

Hugo Eduardo
Enviado por Hugo Eduardo em 25/04/2007
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