MARUJO

Não sei se por descuido ou por engano,
Nas ondas da poesia a navegar,
Poeta eu sou, ora sou mar,
Ora oceano.
Se da ressaca de mim mesmo eu fujo
Já não volto ao cais
De mim, jamais.
Fico marujo
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https://www.youtube.com/watch?v=psT8VWgOrCo

Taniameneses gostou do poema e assim interagiu:

O Marinheiro

Ela não sabia nadar
Mas enfrentaria as potestades todas do mar
Aos braços de armar velas se entregaria
Sem sequer um instante pensar
E nas águas
Como por milagre flutuar
Controlando as ventanias
Enganando as procelas
Só para nos olhos daquele merinheiro
E também naquela boca
Para sempre naufragar
Oh, marinheiro, senhor das ondas,
Eu quero morrer de amar
Encostada neste corpo de sol e luar
Ouvindo a voz dos monstros marinhos
Tem o poder de amansar
Marinheiro eu não sei pedir
Também não sei nadar
Mas me deixe, por favor,
Me deixe morrer no mar.






 
LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 05/01/2014
Reeditado em 05/01/2014
Código do texto: T4637842
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