O desamparo

Vampiros no arpoador

Marujos solitários

de primeira viagem

O desamparo longo do mar

adiante do olhar

no silêncio de ecos consumidos

Liquido adoecer de oceano

no sal claro de areia e fragata

Minha petúnia ingrata

seu rosto guardam sorrisos

Mestra de belezas

no silêncio que se guia

Leva da vida os pedaços

que o vento gira em moinha

Deixa que a música febril

decole longe ao relento

E que role enfim no vento

quando for caindo o frio

E o papa versos sumiu!

olhando em seu astrolábio

Que o façam póstumo e amado

Poeta enfim desse rio.