PRINCESINHA MANUELA
Jovem princesinha, virgem imaculada,
Alegre e saltitante, oh! pingo de gente,
Bela como a natureza, além de inteligente,
Esperta como um colibri, alma atilada.
Botão de rosa em evolução, que floresce,
Vieste ao mundo certamente fruto do amor
Tens, a olhos vistos, a suavidade da flor,
Que a todos encanta, a todos embevece.
A tua presença inquieta, tradução de saúde,
Esparge no ambiente o perfume da rosa,
Pois és filha da primavera, portadora de prosa
De uma criança rara, que não se vê amiúde.
Assim, Manuela, minha princesinha dileta,
Tu vieste a este mundo quase desconhecido
Para encantar a natureza e ficarei agradecido
Se, um dia, alguém descrever-te, sendo poeta.