IMAGINO NOS DOIS, NÁLFRAGOS

Eu seria a sereia

Se o porto do teu peito fosse o mar...

Seria tal qual a imagem que se desenha 

Continuamente ...

“No intimo do ser, não há como de ti não saber 

Maresia dos sentidos”...

Os teus braços seriam abraços, mar a dentro...

E os lábios sorveriam as ondas dos desejos,

Tu saberias navegar um início sem fim... 

Ah!

Se por apenas um segundo nessas águas

De Rio eu pudesse me lançar,

Alfabeto surrado que planeia projetando-me

Em tua direção surgisse em linguagem permissível

De voos e navegação...

Não haveria na embarcação sedentos

O meu coração tomasse ia a nau

O Amar seria doce, o mar semi deus.

O verbo, ser íamos não menos que satisfeitos...

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 20/01/2014
Reeditado em 21/01/2014
Código do texto: T4657666
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